Circulando, 
circulando
Julieta Brontée
Paris (França) – 
Chuva e frio –Sol e frio – Só não pareceu casamento de raposa. Hóspede de um 
simpático hotel boutique a coisa de 60 metros do Arco do Triunfo, onde corre o 
transito mais maluco do mundo, e dá certo, testei a violência de que falam da 
Cidade Luz. Violência mesmo, não, mas malando (a) querendo te pegar é uma 
simpatia. Parceiro de viagem ainda deu umas duas ou três broncas e vagabundos e 
vagabundas que se abaixam à tua frente e se erguem com uma aliança de “h” na 
mão, sugerindo que achou a teus pés. Se der sopa e ouvidos, pode até cair e/ou 
ser roubada em plena praça Charles de Goule, na suntuosa Campos Elíseos. 
 No mais, fora a mulher que dava aula de 
banditismo a uma criança de uns 10 anos, sob a qual se protegia de levar uma 
porrada em via pública, como  no Jardins 
das Tulherias, a vida correu normal em Paris. Fiz questão de caminhar pra curtir 
becos, avenidas, vielas e restaurantes de Paris. Na Champs-Elysées, na Foch, 
na  Victor Hugo, na Friedman e até lá 
embaixo, no próprio Eliseu, onde fica o presidente, há um mundo de japonês tão 
grande que fiquei comentando: serão os mesmos que vi em Lisboa, Nova York, 
Miami, Roma, Fátima ou Óbidos? Apesar de pareceram uma carrada de 
caixas-de-fósforo arca Olho, tudo igualzim, não eram. Então, resolvi me 
aventurar pelo centro, ali na região da Ópera pra ver como andavam as coisas. Um 
pianista tocava Schubert no meio da rua, em frente ao prédio da dita cuja, 
pertinho da Galeria Lafaiete, um templo ao consumo de coisas lindas e ...vamos 
dizer, de preços calientes. Depois encarei a cheíssima praça da Notre Dame e ao 
lado um cuscus marroquino antecedido de um vinho meio doce, próprio do 
Marrocos. Isso depois de leve estada vinhífera ao lado da Eiffel, no Batô Muche.
Temporada 
ligeira, mas com espaço físico para curtir Rodan, o Louvre e ainda descansar um 
pouco nas preguiçosas no entorno dos lagos das Tulherias. Quem viu violência em 
Paris, com todo respeito, deve ter-se aventurado pelos metrôs, onde a bandidagem 
impera em turbas como os arrastões de Ipanema e na periferia onde imigrantes 
queimam ônibus e arrasam quarteirões. E a vida seguiu, lépida e fagueira como 
soe acontecer e até encontrar no avião, como o mais simples dos mortais, lado a 
lado, o ex-Presidente Jorge Saraiva, de Portugal, com a leveza dos grandes 
constitucionalistas da lingua. Mundão!!! Quem mandou?
            CURTO 
CIRCUITO
Insensatez
Na 
visão do vereador Evaldo Lima (PCdoB) líder da PMF na CMF, oposicionistas 
precisam ir “com menos sede ao pote”, em suas críticas ao infame IPTU. O 
desajeitado deputado Eudes Xavier (PT), por exemplo, acusa o prefeito RC de 
querer o dinheiro do IPTU para pagar centenas de comissionados por ele criados. 
Aguarda-se resposta do Paço Municipal.
Na 
marra
O 
incansável titular da Secretaria de Turismo de Fortaleza, Camilo Santana, afirma 
que há muitos projetos a serem concluídos em 90 dias. Sobre isso, ele diz que os 
prazos só não serão cumpridos, se a liberação dos recursos continuar no ritmo 
que está. “Se preciso for, irei a Brasília tantas vezes quantas forem 
necessárias, para não deixar projetos interrompidos”, diz Camilo.  
Doideira
Segundo o deputado Lira Maia, do DEM-PA, “não admira 
profissionais cubanos ou de outros países, sejam mandados pelo governo para 
Pacajá, no Pará, para o programa “Mais Médicos”. ´´É que  nenhum médico brasileiro aceitou ir para la, 
nem para ganhar R$ 30 mil. Só para complicar o drama, o prefeito de Pacajá se 
chama Tonico “Doido!...
Simples assim
Não 
se sabe se por puro despeito, militantes do PSOL, daqui e de fora, “juram de pés 
juntos”, que o “romance eleitoral” entre a ex-senadora Marina Silva (REDE) e o 
governador Eduardo Campos (PSB), não vai durar muito. Eles alegam que Marina 
dificilmente suportará a pressão dos seus apoiadores de 2010, e deverá abandonar 
o barco eduardista....
Céu 
x inferno
Marmotas que só ocorrem na nossa fantástica política 
nacional. Em São Paulo, o governador Alkmin, na luta para se reeleger, está 
diante de uma encruzilhada cruel: se aceitar alguns milhares de votos do PSC, 
“engolindo” até o deputado homofóbico Marco Feliciano, vai perder cerca de um 
milhão de votos da solidária turma LGBT...
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