DA FOLHA DE SÃO PAULO
A forte chuva que atinge a cidade de São Paulo no fim da tarde desta terça-feira não prejudicou o protesto contra o aumento das tarifas na cidade de São Paulo. O grupo saiu da praça do Ciclista, na avenida Paulista, e continua a marcha em direção à ao prédio da prefeitura. A Polícia Militar não soube dizer quantas pessoas participam do ato.
Por onde os manifestantes passam, a maioria dos lojistas abaixa as portas, com medo de atos de vandalismo. A manifestação é acompanhada por policiais militares que são 'separados' do grupo por uma barreira de ciclistas --também integrantes do movimento contra o aumento da tarifa.
Eles decidiram fazer o trajeto pela rua da Consolação, que está parcialmente fechada no sentido centro. O percurso escolhido do grupo contraria o pedido da Polícia Militar, que pediu ao grupo que descesse pela rua Augusta.
Apesar disso, o protesto era pacífico. Um carro dos bombeiros foi deslocado para o local, mas apenas preventivamente, segundo o corporação. Mais cedo houve empurrões de PMs na tentativa de evitar a ocupação da Paulista, mas não há registros de confronto.
Com o protesto, os seguranças do Metrô também reforçaram a vigilância nas entradas das estações, nas calçadas, e afirmaram que podem fechar as entradas caso haja grande aglomeração de pessoas ou confusão durante o protesto, como já ocorreu na semana passada. Na ocasião, o Metrô estimou prejuízo de R$ 73 mil.
Além da segurança reforçada no metrô, alguns prédios como o Safra, na esquina com a rua Augusta, colocaram grades diante da entrada, para evitar a aproximação dos manifestantes. Algumas empresas também liberaram os funcionários mais cedo para evitar o protesto.
Esse é o terceiro protesto feito contra o aumento das passagens de ônibus em menos de uma semana. Na quinta-feira (6), manifestantes liderados pelo Movimento Passe Livre fecharam avenidas como a Nove de Julho, a 23 de Maio e a Paulista.
Esse é o terceiro protesto feito contra o aumento das passagens de ônibus em menos de uma semana. Na quinta-feira (6), manifestantes liderados pelo Movimento Passe Livre fecharam avenidas como a Nove de Julho, a 23 de Maio e a Paulista.
Houve confronto com a polícia e os manifestantes deixaram um rastro de vandalismo pela região, com pichações, placas e lixos danificados. A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo para conter o grupo. Na sexta-feira (7) houve outro protesto, dessa vez na região de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
A passagem foi reajustada de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2. A inflação desde o último aumento nos ônibus da capital, em janeiro de 2011, foi de 15,5%, de acordo com o IPCA (índice oficial, calculado pelo IBGE). No caso do Metrô e dos trens, o último reajuste ocorreu em fevereiro de 2012. Se optassem por repor toda a inflação oficial, a gestão Fernando Haddad (PT) teria de elevar a tarifa para R$ 3,47 e o governo Alckmin, para R$ 3,24.
Fabio Braga/FolhaPress |
Esse é o terceiro protesto feito contra o aumento das passagens de ônibus em menos de uma semana. Na quinta-feira (6), manifestantes liderados pelo Movimento Passe Livre fecharam avenidas como a Nove de Julho, a 23 de Maio e a Paulista.
Houve confronto com a polícia e os manifestantes deixaram um rastro de vandalismo pela região, com pichações, placas e lixos danificados. A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo para conter o grupo. Na sexta-feira (7) houve outro protesto, dessa vez na região de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
A passagem foi reajustada de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2. A inflação desde o último aumento nos ônibus da capital, em janeiro de 2011, foi de 15,5%, de acordo com o IPCA (índice oficial, calculado pelo IBGE). No caso do Metrô e dos trens, o último reajuste ocorreu em fevereiro de 2012. Se optassem por repor toda a inflação oficial, a gestão Fernando Haddad (PT) teria de elevar a tarifa para R$ 3,47 e o governo Alckmin, para R$ 3,24.
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