DA FOLHA DE PERNAMBUCO
Seguindo a onda de manifestações que estão impressionando o País, motoristas e cobradores do Estado garantiramontemque vão paralisar o atendimento de transporte amanhã. De acordo com a frente intitulada Oposição Rodoviária de Verdade, liderada pela Central Sindical e Popular-Coordenação Nacional de Lutas (CSP Conlutas) contra o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários, um novo ato, semelhante ao ocorrido no último dia 14, será realizado das 16h às 19h de amanhã.
Ainda segundo a oposição, várias irregularidades e falta de transparência nas eleições tornam a idoneidade da atual direção do sindicato duvidosa. Representante da categoria há 33 anos, o presidente PatrícioMagalhães é acusado pela oposição de não defender mais os direitos da classe. Além disso, as últimas eleições para a diretoria e presidência do sindicato, que aconteceram em 2004 e 2009, estão sob suspeita de fraude, segundo um dos coordenadores CSP Conlutas, o motorista Aldo Lima. “E cerca de 90% dos motoristas estão conosco e vão parar na quinta-feira (amanhã), como fizemos a semana passada. A classe está insatisfeita com o sindicato e acredita que Patrício não os representa mais”, esclareceu.
Conforme o coordenador, o processo de eleição não possui transparência. “Não nos permitem ter acesso às atas e documentos, assim como ao estatuto. O que vemos são fatores que colaboram para um mandato de 33 anos, que é algo inadmissível e muito contraditório”, afirmou. A oposição exige a exoneração da diretoria do sindicato e a realização de nova eleição, que desta vez tenha o acompanhamento do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE) e mais transparência.
Por telefone, a reportagem da Folha de Pernambuco procurou o sindicalista Patrício Magalhães para rebater as acusações da Oposição Rodoviária de Verdade, mas não obteve êxito.
Ontem, uma rodada de negociação entre o sindicato dos rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbano-PE), mediada pelo MPT-PE, terminou com avanço, mas não debateu o reajuste salarial dos trabalhadores. Por meio de nota à Imprensa, o MPT considerou qualquer paralisação que cause “tumulto e prejuízo” à sociedade no período de negociação ilegal e intolerável. No entanto, a Oposição Rodoviária de Verdade garante que a categoria vai paralisar.
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