Nos últimos anos, mas, principalmente, nos últimos meses, um
modismo vem tomando conta dos nossos parlamentos em todos os níveis. Refiro-me
a formação de “frentes”. Trata-se de uma iniciativa que até poderá vir dando
alguns bons resultados, tendo-se em conta a necessidade de uma ação conjunta em
determinados momentos, e que exigem união de forças. Na Assembleia Legislativa
do Ceará, por exemplo, a Frente Regional em Defesa da Transposição do Rio São
Francisco, criada pelo saudoso deputado Welington Landim, então presidente da
Casa foi decisiva para o projeto.
Outras frentes, como a que mobiliza parlamentares na batalha
em defesa da mulher contra a violência tem sido modelo até para outros
legislativos. O problema é que algumas dessas frentes são descartáveis, como é
o Caso da Frente em Defesa da Família, da Vida e da Liberdade Religiosa, ideia
do Apóstolo Luís Henrique. Isso porque na defesa desses pontos já existem itens
não só na Constituição Estadual, como também nas diversas Comissões Técnicas da
Casa. Basta ler os detalhes dos regimentos dessas Comissões, e se verá que há
defesa para tudo.
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