O nosso estado é o
único do país em que a sua população aceita, aplaude, e até se orgulha de ser
chamada de moleque. Ou seja, tem cearense que acha muito mais agradável o nosso
“Ceará Moleque” do que as expressões “Cidade Maravilhosa” dos cariocas, ou
ainda a “Terra de Rui Barbosa” dos baianos etc, etc. Mas essa brincadeira só
tem graça quando nos lembramos de que
aqui já se vaiou a chegada do sol em pleno inverno.
Entretanto, essa
gaiatice pura perde a graça quando nos lembramos de atos de acanalhados. Não dá para rir
sinceramente de canalhas que roubaram a flecha da estátua de Iracema, e até –
acreditem – os óculos da estátua da nossa rainha da literatura Rachel de Queiroz.
Dia desses, quando no
jornal da TV Verdes Mares foi destaque uma bela estátua do grande artista
sobralense Belchior, na Praça São João, daquela cidade, e tocando violão,
alguém ligou para uma emissora de rádio gozando: “Este lindo violão já era!... Sacanagem
tem limites.
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